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Um arrasador programa de treino  
2006-05-25  
Embora a Fórmula Renault não seja propriamente o mesmo que a Fórmula 1, a verdade é que a disciplina é fisicamente quase tão exigente quanto a competição rainha. A competir em dois campeonatos em simultâneo (o Norte Europeu de Fórmula Renault e a Formula Renault Eurocup 2.0), Filipe Albuquerque tem de levar a cabo um intenso programa de preparação física para enfrentar as duras provas ao volante do monolugar da Red Bull Júnior Team.

“A minha preparação física tem sido muito intensiva”, conta o piloto de Coimbra, explicando que “agora treino um pouco menos durante o campeonato porque não tenho tanto tempo como tive durante o meu período de ferias.”

Mas isso não o impede de aproveitar todas as hipóteses que tem para exercitar a sua força e resistência, revelando um apurado sentido de disciplina, fundamental para singrar ao mais alto nível competitivo. Entre corridas, treinos, testes e as constantes viagens de evento em evento, Filipe Albuquerque diz que “sempre que posso, corro durante cerca de meia hora ou 45 minutos e, por vezes, também de bicicleta outros 30 minutos. Em média faço cerca de seis quilómetros de corrida por dia e entre 15 a 20 quilómetros de bicicleta”.

Como se isso não fosse já suficiente para “arrumar” qualquer comum mortal, o jovem piloto português ainda arranja tempo para fazer mais hora e meia de ginásio por dia. “Só descanso ao sábado e ao domingo. Normalmente, é de segunda a sexta sempre a trabalhar”, diz Albuquerque, acrescentando que “quando posso também faço uma hora de piscina”.

“A alimentação é o único ponto em que não sou tão profissional”, confessa Filipe Albuquerque. “Mas, como sempre andei na competição, desde os karts, já não noto muita diferença na alimentação. Na verdade, não como demasiado. Podia realmente fazer uma vida mais saudável em termos de alimentação, mas sou um bocado esquisito. Tenho alguma pena, mas não consigo mudar nesse ponto”. Naturalmente, alguns prazeres são incontornáveis e uma boa refeição é algo a que o piloto não vira a cara. No entanto, Albuquerque defende o seu “pecado” dizendo que “sinto-me bem e, logicamente, a partir do momento em que não me sinta tão bem, terei de rever esse ponto”.
 
 
   
 
 
     
 
 
 
 
 
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