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PILOTO, LISBOETA JÁ TEM ÉPOCA DE 2001 DELINEADA  
2000-10-31  
Em 2001, Pedro Couceiro projecta dar “mais um passo” na sua carreira internacional, deixando de estar concentrado apenas na Porsche Supercup, em que participou nas últimas três temporadas. Para além daquele campeonato monomarca, que os especialistas continuam a considerar “o mais competitivo do mundo”, o piloto lisboeta projecta fazer “duas ou três corridas” com carros de Grande Turismo, para se “ambientar às provas de resistência”.
“Continuarei empenhado, pela quarta época consecutiva, na Porsche Supercup, que é o campeonato certo, em minha opinião, para quem se sente mais à vontade em corridas tipo sprint do que em provas de resistência, como é o meu caso. Porém, acho que é chegada a altura de começar a aprofundar a minha carreira no âmbito dos carros de Grande Turismo”, justifica-se o piloto, 13º. classificado na edição 2000 do campeonato internacional promovido pela marca alemã.
Até ao momento, o único português que tem apostado na Porsche Supercup ainda não fez ainda uma “opção definitiva por nenhum” dos campeonatos internacionais de GT “mais interessantes” — até porque, salienta, “a minha prioridade continua a ser a Porsche Supercup” —, mas admite que a American Le Mans Series (ALMS), que tem despertado grande interesse entre pilotos e adeptos nos Estados Unidos, é uma competição que “gostaria de experimentar”. Até porque, sublinha, há ali “várias equipas a correr com Porsche, e com bons resultados, circunstância que me pode permitir chegar mais facilmente às corridas de resistência”. Mas, se não for na ALMS “será noutro campeonato”, assinala, até porque, justifica, “a minha participação na Porsche Supercup tem-me aberto, felizmente, outras portas”.
Neste quadro, Couceiro “não quer precipitar-se” na escolha da equipa cujas cores defenderá em 2001, apesar de “não ter razões de queixa” da PZ Rhein-Oberberg (PZRO), formação em que esteve integrado nos dois últimos anos. “Os resultados não foram aqueles que tanto eu como a equipa desejávamos, nomeadamente na época que há pouco terminou, mas o meu relacionamento tanto com o \'patrão\' da equipa, Georg Müller-Breuer, como com o director técnico, Jürgen Alzen, tem sido bastante construtivo. Ainda estou em negociações, mas se me forem dadas garantias de que sou tão importante para eles como eles são para mim, é provável que volte a correr pela PZRO. Contudo, tenho alternativas e a minha continuação na Porsche Supercup está fora de questão”, adianta o piloto apoiado pela Kilo Americano.
 
 
   
 
 
     
 
 
 
 
 
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